Revoluções Industriais
Quando tratamos de Revoluções Industriais, estamos falando de transformações diretas na sociedade e no modo de vida provocados pela criação, formação e expansão do setor secundário, associado aos demais setores. A Primeira Revolução Industrial teve seu início em meados do século XVIII na Inglaterra. Vale lembrar que este tipo de revolução não seria possível de acontecer se não tivesse uma chave fundamental: o capital. Graças ao modelo de acumulação inglês proveniente dos processos de colonização e exploração das colônias puderam ser feitos investimentos brutos em um novo modelo de produção e em novas tecnologias. O meio de produção era basicamente técnico Esta revolução é caracterizada pela substituição do modelo de trabalho artesanal para o manufaturado e posteriormente mecanizado ou maquinofaturado, o que facilitou a dinamização da produção. A partir dos produtos manufaturados e dos lucros obtidos, o investimento posterior foram em máquinas como o tear (máquina de tecelagem) que ampliaram ainda mais a produtividade e aumentaram os lucros. As indústrias têxteis e metalúrgicas foram as principais desta revolução industrial.
Foto de um Tear:
Fonte: www.sigsag.wordpress.com Apesar de tanto lucro, as condições de trabalho eram insalubres, pois não havia um limite especificado de horas de trabalho, fazendo com que os trabalhadores ficassem nas indústrias aproximadamente 12 horas por dia. A mão-de-obra era variada em adulta masculina e feminina e infantil. As duas últimas em algumas indústrias tinham preferência, por serem mais baratas. A quantidade de acidentes de trabalho também era grande, graças a grande carga horária e as péssimas condições de trabalho e maquinário. Como fonte de energia destaca-se o carvão mineral (abundante no território inglês), que servia para aquecer caldeiras de máquinas e transportes à vapor. Graças a maior oferta de emprego nas cidades, o êxodo rural acabou acontecendo com