Revolução o Francesa
A Convenção Nacional (1792-95)
Logo após vencer a prender a família real, elegeu-se a Convenção Nacional, isto é, uma assembleia que tinha como objetivo redigir uma nova constituição. A primeira atitude da Convenção foi abolir a monarquia e proclamar a República. Tentava-se instaurar um novo tempo marcado pelos princípios de igualdade, fraternidade e liberdade. Para tanto se formulou, inclusive, um novo calendário, com a finalidade de marcar uma nova era.
Nesse momento de grande agitação política havia três grandes grupos políticos em cena:
Girondinos – representavam à burguesia comercial e industrial. Eram contra a participação popular na revolução, uma vez que essa participação poderia significar alterações em relação à propriedade privada (se sentaram do lado direito da Convenção, dando origem a ideia da “direita” ligado ao conservadorismo).
Jacobinos – representavam a pequena burguesia e as camadas populares e desejavam aprofundar a revolução (se posicionaram do lado esquerdo, originando uma concepção de radicalismo para a “esquerda”).
Grupo da planície – composto por grandes banqueiros agiam de acordo com os seus interesses imediatos, ora apoiando os girondinos ora apoiando os jacobinos (se posicionaram no “centro” durante a Convenção).
Uma questão premente na Convenção nacional era o destino dos reis franceses. Em 1793 a Convenção declara o rei Luiz XVI culpado de traição, condenando-o a morte, o que acontece na guilhotina, em plena praça pública. Como seria de se esperar, a execução do monarca francês gera muitas reações, principalmente de países estrangeiros.
Os jacobinos – que estavam no poder nesse momento – radicalizam a revolução, o terror efetivamente entre em cena. Criam-se órgãos especiais para defender a revolução:
Comitê de Salvação Pública (que efetivamente exercia o poder, composto por nove membros).
O Comitê de Segurança Geral