Revolução Russa
Em 1903, os membros do partido Operário Socialdemocrata dividiram-se em dois: Os Mencheviques, que eram a minoria liderada por Martov e Plekanov. Eles defendiam primeiramente a instalação da democracia e somente depois o socialismo. E os Bolchevique que eram a maioria, liderado por Lenin, eram favoráveis a mudança radical da Rússia, e a queda dos czarismos e implantação da ditadura do proletariado, através da revolução comunista. Para eles o governo russo deveria ser comporto por uma união de operários e camponeses. Em agosto de 1914 a Rússia entrou na Primeira Guerra Mundial, Nicolau II supôs que por meio da guerra o Império Russo poderia expandir e mudar a insatisfação popular. Porém não foi isso que aconteceu, e precipitou a revolução e agravou a situação econômica e social da Russa. Em dois anos e meio morreram quatro milhões de pessoas, os soldados eram mal armados e mal alimentados e tiveram derrotas sucessivas. A população acreditava que os culpados pelos sofrimentos do povo eram o governo do czar, e então formou uma onda de protestos e passeatas.
Revolução Russa de 1917
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa,