Revolução Republicana na Educação
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
EAD/ 2013
DOUTORADO EM EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
EAD/ 2013
DOUTORADO EM EDUCAÇÃO
1. Introdução
A história dos países com elevados padrões de civilização está claramente dividida entre o período anterior e posterior à universalização da qualidade escolar. Os países europeus mais desenvolvidos, que a partir do século XIX fizeram suas reformas educacionais, são exemplos disso.
Nesses países, a revolução coincide com os meados do século XIX, quando os países hoje mais avançados fizeram suas revoluções, como França, Alemanha, Inglaterra e os países escandinavos. Há até 150 anos, a Itália não era um país, apenas um conjunto de pequenos estados; foi a escola que unificou o conjunto e construiu uma Nação, levando as crianças a falar o mesmo idioma. Não por coincidência, foram os países avessos a essas revoluções que até recentemente se mantiveram à margem do desenvolvimento, como Portugal, Irlanda e Espanha. E foi a reorientação desses países, a partir dos anos 1970, que lhes permitiu o salto dado recentemente.
Nos anos 1950, a Finlândia era um país pobre, recém-derrotado em guerra contra a URSS, recebendo ajuda da ONU para alimentar sua população. A revolução educacional feita a partir daquele momento a transformou em um centro industrial de bens de alta tecnologia, com uma das maiores renda per capita do mundo (US$34.585). Japão, Coreia, Malásia e Cingapura são exemplos de como superar as dificuldades e o atraso educando com qualidade todas as suas crianças. Nos anos 1960, a Coreia tinha renda per capita equivalente à metade da brasileira (US$900 para a Coreia, US$1.800 para o Brasil); hoje tem o triplo (US$30.200 contra nossos US$10.900).
O capital-conhecimento é produto dos centros criadores de ciência e tecnologia, que não se