Revolução pernambucana
Também chamada de Revolução dos Padres, a Revolução Pernambucana que surgiu em 1817. Tudo começou quando a família Real estava fugindo das invasões napoleônicas em Portugal, migrando assim para o Brasil e se alojando aqui em 1808. Quando chegou aqui, estabeleceram uma série de medidas econômicas e sociais focadas na região centro-sul do Brasil. Ofereceram melhores cargos e melhores condições de vida aos que vieram consigo na viagem, causando assim insatisfação nos brasileiros que já moravam aqui.
O povo pernambucano foi o povo que reagiu com mais intensidade ás negligências lusitanas, pois estava atravessando uma grave crise econômica em razão do declínio das exportações do açúcar e do algodão, desde a expulsão dos holandeses. Outra crise foi a grande seca em 1816 que devastou a agricultura espalhando fome e miséria pela região. Com esses fatos e a elevação dos tributos e impostos cobrados pelo governo de Dom João, a insatisfação só fez aumentar.
O que motivou a organização do movimento da revolução foi a independência dos Estados Unidos e os princípios de "liberdade, igualdade e fraternidade” que marcaram a Revolução Francesa.
Os lideres maçons Domingos José Martins e Antônio Cruz e os padres João Ribeiro e Miguelinho, foram os principais líderes desse movimento de revolta. Eles organizaram um governo provisório que durou 75 dias e que continha debates acirrados para discutir as novas ideias que tanto estavam causando insatisfação a população brasileira.
Quando o movimento estava na sua fase preparatória o governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro ficou sabendo da conspiração e ordenou a prisão imediata dos envolvidos. Porém, os pernambucanos rebeldes conseguiram resistir ao cerco das tropas militares oficiais. Esse fato é considerado como o estopim da rebelião, que rapidamente ganhou força. Diante disso, o governador fugiu do palácio, mas foi preso pelos rebeldes. Em seguida, os rebeldes invadiram o palácio e dominaram