A Revolução Inglesa junto com a Revolução Francesa foram as maiores e mais importantes exemplos da revolução burguesa. Essa revolução inglesa iniciou-se em 1640 e se desdobra em 1688. Como uma forma de atender as exigências do desenvolvimento das forças produtivas da Inglaterra, na perspectiva de contruir e desenvolver o futuro da sociedade inglesa. Pode-se dizer que essa revolução correspondia a uma necessidade histórica, na medida em que as forças que se enfrentavam lutavam pelo estabelicimento de relações de produção capazes de atender aos seus interesses. Por um lado a nobreza e pelo outro a pequena nobreza rural, a burguesia e as camadas populares. Não havia uma correspondência necessária entre a superestrutura política e a instância econômica e entre as relações de produção e as forças produtivas. No século XVII a Inglaterra vivia no sistema feudal e a nobreza, maior proprietária de terras, não estava interessada em melhorar o processo de produção, e o Estado compartilhava esse desinteresse para impedir o crescimento de um mercado nacional. Desde essa época um movimento de união entre os pequenos proprietários rurais e a aristocracia no sentido de ampliarem suas áreas de lavouras e de pastagens para a produção de bens destinados aos mercados das cidades. Esse processo foi levado à pratica de forma violenta por intermédio de atos de cercamentos, e assim os trabalhadores agricolas eram obrigados a migrar para a cidades, pois ficavam sem seus meios de produção. Isso ampliou os dominios da nova classe rural. Na revolução de 1640, os Presbiterianos representavam a grande burguesia mercantil e o setor da aristocracia e dos grandes proprietários, enquanto os Independentes e Sectários representavam a pequena nobreza progressista, os pequenos proprietarios ruirais e a burguesia livre. Na medida dos Independentes e Sectários passaram a lutar mais conscientemente pelos interesses das classes que representavam, teve inicio seu processo de afastamento das decisões e