Revolução Inglesa
A Revolução foi a primeira ‘crise’ do absolutismo. O domínio do rei foi severamente restringido, deu a maior parte de suas credenciais ao Parlamento e principiou a valência do regime parlamentarista que conserva-se até os dias de hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e finalizou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, por isso o nome de Revolução Inglesa e não Revoluções Inglesas.
O que foi a Revolução Inglesa?
Bom a prosperidade dos campos ingleses do sul e leste --- dedicados a agricultura comercial e à produção de lã -- criou uma rica camada de proprietários rurais que, juntamente com industriais e comerciantes, opunha-se ao absolutismo real defendido pelo clero anglicano e por aristocratas que ainda se utilizavam de mão-de-obra servil
A intolerância religiosa e o autoritarismo de Jaime I e Carlos I levaram o Parlamento a armar um exército, que depôs o rei em 1649 e proclamou a República, chefiada por Oliver Cromwell.
O governo de Cromwell unificou a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda, formando a Comunidade Britânica. Além disso, deu grande impulso ao capitalismo inglês com o Ato de Navegação, o qual determinava que o comércio com a Inglaterra seria feito apenas com navios ingleses ou do país exportador.
Após a morte de Cromwell, ocorreu a Restauração, isto é, a Inglaterra voltou a ser governada por reis absolutistas.
O Parlamento revoltou-se mais uma vez e entregou o trono a Guilherme de Orange, que teve de jurar a Declaração de Direitos (Bill of Rights). Completava-se assim a Revolução Inglesa que pôs fim ao absolutismo e implantou o regime parlamentar na Inglaterra.
A Inglaterra atingiu no século XVII notável desenvolvimento, favorecido pela monarquia absolutista. Henrique VIII e Elizabeth I unificaram o país, dominaram a nobreza, afastaram a ingerência papal, criaram a igreja a nacional inglesa, confiscaram terras da Igreja Católica e passaram a disputar