REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Sistema de Corporações (Séculos XII a XIV) – produção realizada por mestres artesãos independentes com dois ou três empregados para um mercado pequeno e estável. Dentro de uma rígida hierarquia se situavam os jornaleiros e os mestres, passando pelos aprendizes e oficiais. Nas oficinas artesanais, os trabalhadores eram proprietários tanto da matéria prima que utilizavam, quanto dos instrumentos de produção com que trabalhavam. Não vendiam o trabalho. No sistema artesanal ou doméstico, o trabalhador era dono não apenas dos meios de produção, m- as também de seu tempo para garantir sua sobrevivência, embora estivesse subjugado pelo tempo da natureza.
Sistema de manufatura – Diferentemente do artesão que percorria toda a serie de operações necessárias para a fabricação de uma mercadoria, o trabalhador manufatureiro efetuava apenas uma das operações. Ele se encontrava confinado a uma única tarefa o do setor produtivo, dividida e repetida indefinidamente. Isso provocou o declínio do ofício artesanal, a desqualificação da força de trabalho, bem como a degradação do trabalhador enquanto ser humano. Esse processo caracterizou-se essencialmente pela utilização de instrumentos acionados pela força muscular do homem. Havia maior concentração de teares num mesmo local., para que se atendessem aos interesses do mercado e do dono dos equipamentos. A manufatura intensificou a divisão do trabalho, desqualificando o operário em relação ao artesão. Contudo, ainda era a habilidade desses trabalhadores que determinava ao nível técnico da produção.
Sistema fabril – A Revolução Industrial destruiu o sistema artesanal de produção e introduziu o sistema fabril, que se desenvolveu, sobretudo, a partir do século XIX. A produção se voltou para um mercado cada vez maior, sendo o trabalho realizado nas dependências da fabrica embaixo de rigorosa supervisão. O capital tornava-se mais necessário que nunca. Nesse sistema, a máquina era