Revolução industrial
Indústria – atividade pela qual o homem transporta matérias-primas em produtos semi-acabados. Sua importância é tão grande atualmente que quase tudo o que consumimos e utilizamos são produtos industrializados. Antes da Revolução Industrial a atividade produtiva era o artesanato – o produtor (artesão) executava sozinho todas as fases do processo de produção, até mesmo a comercialização do produto. Não havia divisão do trabalho nem o emprego de máquinas, apenas de ferramentas simples. Essa prática prevaleceu até o século XVII.
Manufatura- corresponde ao estágio intermediário entre o artesanato e a maquinofatura. Nesse estágio já ocorria a divisão do trabalho (grupos de artesãos se organizavam e dividiam as etapas do processo entre si). Mas fundamentalmente a produção ainda dependia do trabalho manual, embora já houvesse o emprego de máquinas simples. Nesse momento o artesão deixa de ser autônomo e passa a ser assalariado, tendo um patrão (pessoa que detinha o capital e os meios de produção) e não sendo mais responsável por todo o processo de produção. (Marca a fase inicial do capitalismo – séculos XVII e XVIII.
Maquinofatura – estágio iniciado no século XVIII com a Revolução industrial. Caracterizado pelo processo maciço de máquinas e fontes de energia modernas (carvão mineral e petróleo), produção em larga escala, grande divisão e especialização do trabalho.
PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de transformações resultantes do progresso da técnica aplicada à indústria, ou seja, a passagem de uma sociedade artesanal para uma sociedade urbana e industrial, resultando em profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. As principais causas da Revolução Industrial e do pioneirismo Inglês foram: • Acumulação de capital proveniente de atividades