Revolução Industrial Norte-americana e Inglêsa
Antes de a Revolução Industrial acontecer na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, boa parte dos ingleses se dedicavam a lavoura ou a outras atividades rurais. A Manufatura de lã era comum, sendo fabricadas na casa dos próprios mestres tecelões. Os equipamentos eram manuais e os empregados trabalhavam e viviam na fazenda se seus mestres. Quase todos os produtos que consumiam, também eram produzidos por eles mesmos.
Mas como nada dura para sempre, James Hargreaves mudou o rumo da história têxtil quando criou a primeira máquina de afiação de fusos múltiplos. Inicialmente capaz de fiar 8 fios ao mesmo tempo, mas os outros fiandeiros da cidade se sentiram ameaçados pela máquina e a destruíram. Isso não parou James de conseguir o que queria, por tanto, ele criou uma maquina ainda mais potente que a primeira, podendo fiar até 16 fios simultaneamente. Tão fácil de manejar que uma única criança poderia fazer o trabalho que vários adultos juntos precisavam fazer em um afiador simples.
Esse foi o marco inicial da revolução inglesa. James Hargreaves abriu portas para novas criações serem feitas. Tal como a invenção do Reverendo Edmund Cartwright, que em 1785 inventou o tear mecânico, que revolucionou a fabricação de tecidos e aumentou consideravelmente a capacidade de produção. Como a máquina era grande, a produção passou a ser feita em lugares apropriados, deixando o sistema domestico de manufatura para trás.
Mas a invenção de maior impacto à Revolução ocorreu por volta de 1781 quando James Watt aperfeiçoou o motor a vapor que havia sido criado por Thomas Newcomen, há alguns anos antes, quando o mesmo era utilizado apenas para retirar água das minas de carvão. Watt conseguiu aperfeiçoá-lo de modo que pudesse ser utilizado em qualquer tipo de máquina, e o fez uma fonte de força barata.
A partir disso, a Revolução era um fato concreto e as mudanças ocorreram por todos os lados. As maquinas manuais foram abandonadas, e,