Revolução industrial na inglaterra
Introdução
Num período em que a Europa se debatia com as mudanças provocadas, de certa forma, por um conjunto de revoluções que se fizeram sentir, surge, em França, um movimento essencialmente pictórico, que viria a ser conhecido pelo nome de Impressionismo.
A nova visão introduzida pelos realistas, principalmente por Courbet e Millet sobre a pintura de paisagens, origina uma outra revolução, desta feita, na arte. Surge, com este novo grupo, uma técnica de pintura, que vem chocar os académicos, sendo, inicialmente, rejeitados. São os próprios a organizar as suas exposições, recebendo inúmeras críticas, maioritariamente negativas. Uma vez excluídos, Napoleão III abre o que ficou conhecido como Salon des Réfusés. Entre as obras apresentadas no Salon Officiel, destacam-se obras de Corot, Millet, Courbet; já no Salon des Réfusés, encontram-se obras de Manet, Whistler, Jongkind, Fatin-Latour, entre outros. Contudo, conseguem mudar as ideias antigas, e inventam uma arte muito mais moderna, em que se busca, não percepcionar o objecto em si, mas a sensação que desperta no artista e no espectador, a impressão que deriva de diversos factores, entre eles, a variação da luz e os seus efeitos no objecto. Acabam por se enquadrar no período naturalista, já que as cenas retratadas são descritas por escritores naturalistas, como por exemplo Émile Zola, ou Guy de Maupassant, todos frequentadores dos mesmos círculos sociais. Não dão primazia a temas morais ou sociais, nas suas obras, contrariando o espírito realista que os antecedeu. Receberam algumas influências, nomeadamente de Corot, da Escola de Barbizon e admiravam Turner e Constable. Segundo Pierre Francastel, para os impressionistas, a natureza não é uma matéria de reflexão, mas uma fonte imediata de sensações puras. Certo é que este movimento vai além-fronteiras, chegando, mesmo, aos Estados Unidos da América. Acabará por não marcar muito Portugal, exceptuando, talvez, no que muitas vezes é designado por