Revolução Gloriosa

REVOLUÇÃO GLORIOSA - o fim do absolutismo
No ano de 1673, o Parlamento britânico decretou uma lei que impedia um católico de ser funcionário público – foi a chamada Lei do Teste. Com a morte de Carlos II – em 1685 – Jaime II, seu irmão, sobe ao trono. Católico luta para ampliar seus próprios poderes, além de buscar trazer benefícios aos católicos do país, com ações como: isenção de impostos a esse grupo, nomeação de outros católicos para cargos de confiança no Governo, entre outros. Tudo isso causou insatisfação. Jaime II foi muito criticado pelo Parlamento.
Para tirar do poder o Jaime II a filha do rei, Maria Stuart, é chamada às pressas, ao Parlamento, para fazer com que ajudasse a derrubá-lo, colocando seu marido– Guilherme de Orange, Governador das Províncias Unidas – atual território holandês, no trono. Em novembro de 1688, Guilherme desembarcou na Inglaterra com um exército de 14.000 homens, marchou sobre Londres. Jaime II fugiu para a França, e Guilherme foi coroado rei com nome de Guilherme III. Esse movimento, revolução sem sangue, porque não foi violento, recebeu o nome de Revolução Gloriosa.
O Parlamento, então, elaborou a Declaração de Direitos – Bill of Rights –, que tinha contornos liberais, inclusive com a instituição do direito de um tribunal julgar qualquer acusação sofrida por um cidadão britânico, e o Toleration Act – Ato de Tolerância, que defendia a liberdade religiosa cristã, menos no caso de católicos – e exigiu que o novo rei aceitasse ambos os documentos, que tinham teor liberal e capitalista. Por causa desses acordos assinas pelo rei é que o absolutismo chega de fato ao fim.
E segundo a Declaração de Direitos a Bill of Rights o Parlamento seria renovado via eleições regulares, e o Rei não teria poder de veto para leis aprovadas no legislativo. o Parlamento ficaria encarregado de nomear o próximo. Gastos reais seriam fiscalizados e controlados pelos membros do Parlamento, que também tem poder para aprovar o orçamento nacional. Outro