Revolução francesa
O autor tem como proposta neste texto que trata sobre a Revolução Francesa esboçar as razões pelas quais esta eclodiu no tempo e na maneira como eclodiu, o porquê de esta ter tomado uma grande magnitude, pontuando alguns personagens principais. À priori o autor aponta três razões para a expansão dos ideais da revolução para grande parte do mundo: a primeira seria o fato de a França ser na época o país mais populoso e poderoso da Europa, a segunda considera o caráter radical e de mobilização de massas desta revolução e a terceira esta relacionada ao ecumenismo que adveio junto desta. Como é de largo conhecimento a França vivia sob um regime monarca que previa muitos privilégios a nobreza que estava longe de ser brilhante na forma de aplicação de seus gastos e assumindo cargos de administração pública era óbvio que o cenário que se resumia a vida privada se estenderia para a escala do Estado. Além da perda de poder de compra real da nobreza por conta da inflação a situação se agravava ainda mais quando se tratava dos camponeses. Com a situação interna já desestabilizada, a França resolve se lançar em um conflito pessoal com a Inglaterra pela independência da até então colônia inglesa em solo norte americano. Apesar da vitória a França afundou-se em uma situação irreversível que foi desencadeadora direta da posterior revolução. A associação da crise econômica com a ineficiência do governo em resolver a situação pecaminosa foi apontada por Hobsbawn como a razão pela qual o povo passou a se aliar aos deputados do Terceiro Estado, o que já demonstra um nível de interação política que não havia até então. O marco da mobilização social foi a queda da Bastilha que representou uma libertação do antigo regime, no entanto ao se lançar na revolução a burguesia se encontrou especialmente preocupada, tomando uma posição conservadora, pois