Revolução Francesa
Necker foi readmitido como ministro das finanças e propôs, para resolver os problemas econômicos do Estado Francês, a convocação dos Estados Gerais (que consistia numa Assembléia Nacional, representando os três Estados), que não se reuniam desde 1614.
Até 1614, cada Estado tinha trezentos deputados, e as decisões eram tomadas com base em um voto por Estado. Por isso, nas votações, as opiniões dos deputados do Terceiro Estado eram vencidas pelas dos deputados do Primeiro e do Segundo Estados que, unidos, tinham o dobro dos votos.
A burguesia fez duas grandes exigências na reunião dos Estados: primeiro, que o terceiro Estado tivesse um número de deputados igual ao dos dois outros Estados; segundo, que o voto, na Assembléia, fosse individual. A primeira exigência foi atendida, mas a segunda foi obstaculizada pelos outros dois Estados.
O rei anunciou, na abertura dos trabalhos, em maio de 1789, que a finalidade daquele encontro político era resolver somente problemas financeiros, já determinando que o processo de votação dos projetos seria por Estado.
O Terceiro Estado, com apoio de membros do baixo clero e da nobreza de toga (nobreza que comprou o seu título), declarou-se Assembléia Nacional Constituinte. O rei reagiu, mandando fechar o Congresso Nacional e prender os deputados.
O início da revolução
Preocupado com seu futuro político, o rei mobilizou tropas militares para reprimir as manifestações burguesas e populares. Mas foram organizadas milícias populares, financiadas pela burguesia, para enfrentar as tropas reais. No dia 14 de julho de 1789, a população parisiense tomou a Bastilha (prisão política, símbolo do autoritarismo e das arbitrariedades do rei).
A Tomada da Bastilha foi um marco da explosão popular. Depois