Revolução Francesa

REVOLUÇÃO FRANCESA
Talvez possa parecer contraditória a atribuição de singularidade à Revolução Francesa. A História nos mostrou que os ideais iniciais de liberdade, igualdade e fraternidade não sobreviveram ao folhear das páginas. No entanto, o “final feliz” fez-se presente a partir do momento em que a necessidade de se pôr fim ao Absolutismo extravasou as fronteiras francesas, criando novos revolucionários dispostos a mudar o enredo de livros pelo mundo a fora.
O terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Santa Clara, preocupado com o vestibular e guiado pelas professoras de História e Português, Elaine e Mazé, convida todos a nos acompanharem em uma viagem pelo tempo.
O ponto de partida é o ano de 1789; o local, a França iluminista; e a duração, dez anos. A descoberta da História se fará através de jornais, os quais apresentarão diferentes posicionamentos políticos de acordo com a fase da Revolução. São textos jornalísticos que relacionam acontecimentos, datas e lugares, e, de forma bem humorada, utilizam-se do formato atual da imprensa. Explore

conosco essas páginas esculpidas em História.

LUÍS XVI É MORTO
Por volta das duas horas da tarde de ontem, dia 21 de Janeiro, o antigo Rei Luís XVI Bourbon foi guilhotinado na Praça da Concórdia, a Praça da Revolução.
Após ter traído seu país e seu povo, não apoiando a grande maioria, foi retirado com sua família à força de Versalhes e trazido a Paris, quando, no ano passado, tentou fugir e falhou. Depois disso, desmoralizado por sua tentativa de fuga e negociações com o estrangeiro, foi preso e condenado pela Convenção à morte. Há rumores que se espalham pela França que muito em breve sua mulher, a antiga Rainha Maria Antonieta, também será executada.
Há promessas de que o país agora entrará em uma boa fase, mas países como Inglaterra, Áustria, Holanda, Prússia e Espanha se sentem ameaçados e, com medo de que a história se repita em outros países,