Revolução Francesa
Licenciatura plena em História
História Contemporânea I
Professor Thiago Boim
Aluno:Luciana Maria Luzio
R.A:1315000
Exercício Analítico:
HOBSBAWN. Eric J. A Revolução Francesa. In. A Era das Revoluções: 1789-1848. pp. 83-115. 19º edição. Editora Paz e Terra. São Paulo. 2005.
Com base no excerto a seguir, analise os pressupostos teórico-metodológicos de Hobsbawn ao justificar o terror Jacobino ao longo da Convenção Nacional (1792-1795).
“Quando o leigo instruído pensa na Revolução Francesa, são os acontecimentos de 1789, mas especialmente a República Jacobina do Ano II, que vêm à sua mente.
(...)Os conservadores criaram uma imagem duradoura do Terror, da ditadura e da histérica e desenfreada sanguinolência, embora pelos padrões do século XX, e mesmo pelos padrões das repressões conservadoras contra as revoluções sociais, tais como os massacres que se seguiram à Comuna de Paris de 1871, suas matanças em massa fossem relativamente modestas: 17 mil execuções oficiais em 14 meses 7. Os revolucionários, especialmente na França, viram-na como a primeira república do povo, inspiração de toda a revolta subsequente” (HOBSBAWN, pp. 102-3).
O autor Hobsbawn faz uma analise no século XVlll, em que a Revolução Francesa trouxe para a França grandes mudanças e acontecimentos que marcaram o século com grandes nomes de revolucionários como Robespierre, Danton, Saint-just entre outros. Com as mudanças que houve na republica francesa com a queda do regime imperial e o surgimento da republica, com dois partidos republicanos distintos, os jacobinos que eram composto por membros da pequena burguesia de Paris, e os gerondinos que representavam a alta burguesia industrial e financeira, os nobres liberais que tinham a maioria de pessoas na Assembléia Legislativa, marcadas por momentos decisivos em que geraram muitas mortes, inclusive levaram o próprio rei a ser guilhotinado, acusado de traições e da busca de aliança estrangeira contra o