Revolução francesa.
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social. Nesta época era um país absolutista, o rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até a religião de seus súditos. Havia a falta de democracia, pois as pessoas não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo, os oposicionistas eram presos na Bastilha ou condenados à guilhotina.
Nesta época a sociedade era estratificada e hierarquizada, no topo das pirâmides social estava o clero, abaixo do clero a nobreza e abaixo desta o terceiro estado.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
2. Antigo regime
A expressão antigo regime é utilizada para indicar o conjunto de características que marcou os regimes absolutistas. Os privilégios da nobreza, o poder da Igreja, a excessiva cobrança de impostos, a falta de liberdade e as profundas desigualdades sociais eram questionados pela maioria da população francesa, oprimida pelas classes privilegiadas.
Em pleno século XVIII, o perfil da França ainda era de um país praticamente agrário que possuía uma sociedade estratificada socialmente por critérios de natureza feudal, com uma economia bastante atrasada, na qual garantiam-se privilégios a nobreza. Entre esses privilégios, estava a isenção do pagamento de tributos, fato que indignava boa parte da população.
A sociedade francesa estava em três ordens ou estamentos sociais, os três estados. O primeiro e o segundo estado eram constituídos pelas classes dominantes e o terceiro, pela imensa maioria da população – a plebe -, composta por burgueses, pela população urbana pobre e pelos camponeses.
Todo o luxo e a mordomia usufruídos pela corte francesa eram mantidos com o trabalho e os impostos pagos pelo terceiros estado,