Revolução francesa
O esplendor da corte francesa durou, na verdade, uns 25 anos. Quando Luís XIV começou a governar, iniciou a fase de maior luxo na corte. Ele era conhecido como “Rei Sol “, construiu Versalhes, o palácio, e assim ficava a nobreza cada vez mais afastada do povo, sujo, faminto e turbulento. O modo de vida da corte francesa era imitado por toda a Europa, assim como os jardins e a decoração de Versalhes.
Os sucessores do Rei Sol já não davam tanta importância às regras da corte. Luís XV preferia se distrair com suas favoritas do que cumprir com sua obrigação de atender as audiências públicas. Luís XVI, parecia um burguês, com seu gosto pelos trabalhos em madeira. Ele era excelente como marceneiro e também serralheiro. Mas, sua mulher, Maria Antonieta, entendia tudo de etiqueta, embora preferisse receber seus convidados no Petit Trianon, um anexo ao palácio, onde ficava mais à vontade. Ela ficou conhecida pela frase: “ Se não têm pães, que comam brioches ! ”, que ela teria dito quando o povo faminto gritava porque não tinha nem um pedaço de pão.
O fato é, que tanto Luís XVI como Maria Antonieta viviam completamente isolados do povo, melhor dizendo, do Terceiro Estado que reunia os 96% de plebeus que havia na população francesa entre miseráveis, pobres, remediados e mesmo ricos.
Os nobres, uma pequena minoria de 400 mil pessoas dentro de um país com 23 milhões de habitantes eram privilegiados, não pagavam imposto algum, embora eles e o clero ( cujos principais titulares também eram nobres ) fossem donos de vastas extensões de terras. É verdade que apenas uma mínima parcela deles freqüentava a corte, mas, exigiam do rei, presentes e outras vantagens em dinheiro. Esse foi um dos grandes motivos da falência das finanças reais imediatamente antes da Revolução. Luís XVI não conseguia recusar a seus primos