Revolução Francesa - Hobsbawm
O período estudado por Hobsbawm, em que o autor o definiu como a Era das Revoluções, constituiu a maior transformação da história humana.
A grande revolução de 1789-1848 foi o triunfo não da “indústria” como tal, mas da indústria capitalista.
Liberdade da “classe média”.
Ascensão da sociedade “burguesa liberal”.
Consolidação do Estado Moderno Europeu.
As forças econômicas e sociais, as ferramentas políticas e intelectuais desta transformação já estavam preparadas em uma parte da Europa para as revoluções.
O objetivo do historiador alexandrino é explicar o triunfo das forças de mudanças que trouxeram as revoluções liberais burguesas.
Capitularam os velhos impérios ante o domínio e poder dos canhões do Ocidente e das suas idéias liberais.
A política européia ou mesmo mundial (1789-1917) foi em grande parte a luta a favor e contra os princípios de 1789, ou os mais incendiários de 1793.
Da França veio o vocabulário ideológico liberal e democrático além do conceito de nacionalismo.
Os códigos legais, o modelo de organização técnica e científica e o sistema métrico de medidas para a maioria dos países.
Eis a obra da RF.
A RF se deu no mais populoso e poderoso Estado da Europa.
Foi uma revolução social de massa e mais radical que qualquer outra.
Foi ecumênica. Universal.
Ela foi um marco em todos os países. A América Latina sublevou-se a partir de 1808.
Pátria, nação, liberdade são termos que ganharam sentido político com a RF.
A RF, embora seja um evento francês, pode se explicada em termos internacionais.
Durante todo o século XVIII a França foi o maior rival econômico da Grã-Bretanha.
Em certas áreas como nas Índias Ocidentais, seu sistema foi mais dinâmico que o britânico.
Ainda assim, a França não era uma potência internacional como a Inglaterra.
Na França o conflito entre a estrutura oficial e os interesses estabelecidos do