Revolução Francesa apartir da Teoria Pós-Positivista
Maria Eduarda Martins
Introdução e Abordagem do Tema
De todas as revoluções ocorridas na história, o momento mais extraordinário foi, sem dúvida, a Revolução Francesa. As pessoas passaram a acreditar que poderiam mudar a política, as instituições e até mesmo a natureza humana. Pôs um fim na Idade Moderna e abalou toda a Europa, causando um impacto mundial. A Revolução mudou a ordem francesa, saciou a fome da população e mudou o pensamento europeu. Mas isso custou caro, sendo a maior e mais sangrenta revolução da Europa.
Em 1770, enquanto aconteciam dias de festas pelo casamento do príncipe Luís XVI com a arquiduquesa da Áustria, Maria Antonieta, fora de Versalhes anos de desgoverno monárquico deixara o povo francês miserável. Quase 10 anos antes, o rei Luís XV perdera a Guerra dos 7 Anos contra a Inglaterra, o que quase arruinou a França em termos de dinheiro, deixando os cofres da nação vazios enquanto a população crescia. Quatro anos após o casamento, Luís XV morreu e deixou a França à beira do caos. Luís XVI estava completamente despreparado para a tarefa, quando foi coroado rei. Enquanto Luís e Maria começaram suas vidas como monarcas, surgia em Paris uma perigosa era de ideias: a era do Iluminismo. O Iluminismo ensinava a não confiar na autoridade, defendia a ideia de que cada um deve pensar por si. Pregava o controle do próprio destino e, acima de tudo, igualdade.
O começo do colapso financeiro da França foi marcado pelo investimento feito por Luís XVI na guerra americana de independência. Enquanto ele enviava dinheiro e tropas para a América, Maria Antonieta contraia suas próprias dívidas. Ela era obcecada por moda, especialmente os penteados que chegavam a ter metros e levavam horas para serem feitos. Recebeu o apelido de “Madame Déficit” Panfletos pelas cidades tratavam Maria como uma meretriz promíscua em uma corte corrupta. A visão que o povo tinha da monarquia