Revolução Federalista
Durante o governo de Floriano Peixoto, houve uma remodelação da política brasileira. Floriano Peixoto deporá todos os representantes de Deodoro da Fonseca, presidente anterior, para colocar à frente dos estados brasileiros, governantes aliados do seu governo.
PRP e PF
PRP: Partido Republicano Rio-Grandense: apoiavam Júlio de Castilhos, aliado de Floriano. PF: Contrários ao governo Júlio de Castilhos e defensores da maior autonomia dos estados por meio de um regime parlamentarista.
Maragatos e Pica-paus
Maragatos: eram os integrantes das tropas rebeldes. Receberam esse nome pelo fato de terem ficado um tempo no território uruguaio, região que recebia muitos espanhóis, vindos de Maragateria(chamados de Maragatos). Pica-paus: integrantes do exército leal ao presidente Floriano Peixoto. Receberam esse nome devido a coloração dos seus uniformes, que lembravam a ave.
O Conflito
Em fevereiro de 1893, inconformados com a imposição do governo, os federalistas, liderados por Gaspar Silveira Martins e Gumercindo Saraiva pegaram em armas para tentar forçar a anulação do governo Castilhista. Porém, as tropas favoráveis ao governo agiram rapidamente, fazendo os federalistas recuarem para os territórios do Uruguai e Argentina. Os federalistas tomaram a cidade de Bagé(1892), e realizando alguns ataques surpresa em diferentes regiões do estado, e conseguiram avançar, tomando partes de Santa Catarina e do Paraná.
Santa Catarina e Paraná foram ocupados pelos revolucionários, e no Rio Grande do Sul o governador Julio de Castilhos foi retirado do poder após denuncia de Deodoro. Assim o gorverno estadual foi dirigido por um triunvirato e, posteriormente, pelo visconde de Pelotas.
Bagé então se tornou a sede do Partido Federalista, principalmente pela região privilegiada em que se localizava, estendendo seu domínio pelo Sul do país.
A Revolta Armada(Rio Janeiro), se aliou aos federalistas e conquistou a região de Desterro, em Santa Catarina.