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PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NO MUNICÍPIO DE
CAMPINAS1
Zélia Z. Lourenço de Camargo Bittencourt2
RESUMO
A carência de dados epidemiológicos da Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT) no município de Campinas levou a realização deste estudo descritivo, que tomou como recorte a
Doença Renal Policística, doença hereditária, passível de interferências preventivas através de detecção precoce e aconselhamento genético. O objetivo deste estudo foi conhecer a prevalência da IRCT e identificar os prováveis diagnósticos da população em tratamento dialítico no município de Campinas. A prevalência da Doença Renal Policística na população em tratamento dialítico permitiu
identificar
os
indivíduos
portadores,
avaliar
suas
características
epidemiológicas e demográficas e detectar o grau de conhecimento sobre o modo de transmissão da doença. Os resultados sugerem que o baixo nível social e de escolaridade dos pacientes dificultam o acesso à informação e orientação sobre a doença, apontando para a necessidade de ações preventivas de maior impacto na comunidade, utilizando um arsenal de tecnologias leves, com alternativas pedagógicas para os pacientes de baixa escolaridade, para que estes se apropriem de conhecimentos que os tornem mais autônomos.
PALAVRAS−CHAVE: Insuficiência renal crônica, Doença renal policística, Saúde Pública,
Aconselhamento genético, Ações preventivas
1
Este texto sintetiza alguns elementos da pesquisa da Dissertação de Mestrado em Saúde Coletiva, defendida em 1998 na Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP: “Epidemiologia da Doença Renal
Policística em familiares de pacientes com Insuficiência Renal Crônica em tratamento dialítico no
Município de Campinas”, tendo como orientadores Prof Dr Nelson Rodrigues dos Santos (Med
Preventiva /FCM) e Prof Dr Gentil Alves Filho (Nefrologia / FCM/UNICAMP).
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Assistente Social – FCM/UNICAMP, Doutoranda em Saúde Coletiva FCM/UNICAMP.
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INTRODUÇÃO
Nos
últimos