Revolução farroupilha
Prefácio
A rotina do dia mascara os momentos, vivifica muitas pedras ociosas no caminho, deglutindo o universo de sentimentos e sonhos reencarnado no eterno. Eu sei que às vezes, a consciência se perde no vazio e o inconsciente sobrevive na alma crucificada, mas temos de persistir em nossos objetivos e realizar os pensamentos, abdicando os medos e receios. A minha visão sobre os fatos presente abarca o conceito da teologia não convencional, dando muito trabalho aos psicólogos de final de semana, que por ventura, vir a estarem de plantão. Eu pergunto a todos vocês, o que seria do psicólogo se não existisse a doença psicológica ou neurológica? O que seria do bem se não existisse o LUIZ ALVES Página 1
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
mal? O que seria da vida se não houvesse a dualidade dos acontecimentos e a liberdade de escolha? Há anos atrás um mestre me confidenciou: O que realmente revela a beleza de uma visão não é a paisagem, mas a forma que os olhos vêem e o coração sente. Uns observam admirados todas as pétalas de uma flor, outros vão mais longe, admiram os seus pontiagudos espinhos, aceitando a sua forma e vendo o além das aparências, transformando-o num encantado universo inédito. Muitas pessoas caminham pela vida sem nenhum objetivo, somente sobrevivem às rotinas ociosas e incansáveis. Outros tiram das Pedras no Caminho, a sabedoria de se tornar uma experiência maravilhosa e única. O ser humano convive num amontoado de medos e receios, evita pensar no sofrimento, mas outros tiram dele a razão de fazer a vida mais bela... Mais humana.
Raízes da Revolta
Frente às seculares desavenças entre os reis de Portugal e Espanha, aonde não chegam à conclusão dos limites da Colônia de Sacramento. O imperador Napoleão força a Espanha declarar guerra a Portugal, complicando mais a situação na banda oriental. Em 1817, os capitães do Rio Grande do Sul se apossam dos territórios: das sete missões, Cerrito e terras hispano-platense. Em 1825, general