Revolução de 30
Washington Luís insistia em uma candidatura paulista à sua sucessão: o governador Júlio Prestes.
Mineiros e gaúchos se uniram e lançaram a candidatura de Getúlio Vargas à presidência e João Pessoa para vice. Formaram a Aliança Liberal.
O Programa da Aliança Liberal “refletia as aspirações das classes dominantes regionais não associadas ao núcleo cafeeiro e tinha por objetivo sensibilizar a classe média” (FAUSTO, 2002).
• 24 de outubro de 1929 estoura a Bolsa de N.Y.;
• 1º de março de 1930, Júlio Prestes vence a eleição presidencial;
• 26 de julho de 1930, João Pessoa é assassinado, sendo tal fato explorado politicamente pelos oposicionistas;
• 3 de outubro de 1930, estoura a revolução em MG e RS. Em PE estoura no dia seguinte
• 24 de outubro de 1930, um grupo de 3 generais e 1 almirante depõe o presidente e instauram uma junta provisória de governo
• 3 de novembro de 1930, Getúlio Vargas toma posse e põe fim à Primeira República Os vitoriosos de 1930 compunham um quadro social e político heterogêneo:
• Velhos oligarcas queriam mais atenção à sua área,
• Os civis mais jovens queriam reformular o sistema político,
• Movimento tenentista defendia a centralização do poder e algumas reformas sociais
• As classes médias (funcionários públicos, militares, empregados em serviços e profissionais liberais) das cidades.
A crescente mobilização dos trabalhadores, “como greves, criação de novos sindicatos a luta pela criação da Confederação Geral do Trabalho, fundada em 1929, estava a indicar, tanto para o governo como para as oposições, um potencial que ia muito além da luta contra as oligarquias...” (I.T., p.68)
O surto industrial alcançou dimensões significativas, sob impacto da conjuntura internacional e mudanças nas relações internas de poder.
“As indústrias básicas, metalúrgica, mecânica, material elétrico e material de transporte, praticamente dobraram sua participação.” Também significativo foi o crescimento das