Revolução da Imprensa - Tipos móveis
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Antes do verbo existir, o homem já procurava uma forma de deixar todos os seus aprendizados e conhecimentos registrados para as futuras gerações. Entre os ensinamentos, estavam os rituais de sepultamento, pinturas nas cavernas narrando técnicas de caça, instrumentos rudimentares e cultivo da terra. Não se sabe ao certo, mas em dado momento o homem passou a assimilar a fala, podendo assim transmitir de forma oral todo seu aprendizado. Conforme a evolução acontecia, o homem foi criando diversas formas para reproduzir e registrar o que era transmitido pela oralidade. Criou-se assim a escrita, os idiomas e as formas de historiar o acúmulo da cultura. Os egípcios foram os responsáveis pelos papiros, produzido por volta de 2.500 AC com a utilização do caule de uma planta típica do egito. O papel com fibras vegetais, foi criado pelos chineses por volta de 105 AC, e em 770 DC os japoneses fizeram a primeira publicação de uma oração budista. Usando o bloco batido, com a técnica do carimbo editaram cerca de 1 milhão de cópias . Após a invenção do papel e papiro, todo conhecimento humano passou a ser registrado e perpetuado. Por muito tempo, o ato de escrever era um privilégio de poucos Eclesiásticos. O processo de confecção dos livros era feito manualmente pelos monges de forma artesanal. Por volta de 1439, João gutenberg viu a necessidade de um novo processo de impressão, algo ágil e que resistisse a muitos cópias. A idéia de usar prensas para o processo de impressão, surgiu após Gutenberg observar o mecanismo usado na obtenção do vinho. Com muito trabalho ele fez adaptações com a suspensão da placa de impressão, que não poderia girar.
Então. para fabricar mecanicamente livros, Johannes Gutenberg combinou várias das suas invenções revolucionárias. A combinação conduziu ao resultado final: o processo tipográfico, utilizando tipos móveis, fundidos em metal.
A forma tinta - composição de tipos com a tinta aplicada – é colocada no carrinho da prensa. O papel ou o