Revolução Constitucionalista
A causa da guerra foi porque com o golpe de estado de Getúlio, principalmente os fazendeiros paulistas ficaram insatisfeitos por não terem mais poder, por não serem favorecidos como antes. Então, para poderem intervir exigiram do governo de Vargas a nomeação de um interventor paulista, uma nova constituição e novas eleições.
Mas, em 1932 a irritação dos paulistas com Vargas não cedeu com a nomeação de um paulista porque ele não conseguiu autonomia para governar, as interferências da ditadura no governo de São Paulo eram constantes não deixando os interventores formarem livremente seu secretariado.
Eles criticavam muito a forma autoritária de Vargas governar, eles queriam mais intervenção democrática na política.
Com Vargas não atendendo as manifestações paulistas, em Maio de 1932 começaram as manifestações paulistas, e em uma delas houve a morte de 4 estudantes, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (MMDC). Suas iniciais transformaram-se em um símbolo da revolução.
Contextualização
Quando Getúlio foi eleito, ele tinha apoio das maiorias das elites paulistas, que acreditavam que ele iria deixar São Paulo com os mesmos direitos da época da política do café com leite, mas quando ele assume o poder, ele começa a impor uma série de restrições, e também trouxe ao poder um interventor que não era paulista, aumentando a insatisfação nas elites, que acabaram promovendo uma mobilização popular.
São Paulo deu início ás reivindicações em 9 de julho de 1932, foi uma verdadeira guerra civil. As propagandas, que eram por meio de rádios e jornais, mobilizaram a população. As manifestações ocorreram muito em São Paulo, mas também ocorreram na região sul de Mato Grosso e Minas Gerais, a revolução contou também com o apoio do ex-presidente Artur Bernardes. São Paulo esperava também o apoio do Rio Grande do Sul, uma das cidades mais bem armadas, mas na última hora decidiu não enviar tropas aos paulistas, e sim lutar contra eles.