revoluçao universitaria 68

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A universidade brasileira tem sido objeto de debates e disputas desde a sua criação. A década de 1960 é relevante por acirrar essas lutas, permitindo aos estudantes e professores organizados se posicionarem e traduzirem na forma de propostas um projeto de universidade que atendesse à população brasileira que se mantinha afastada de qualquer possibilidade de frequentá-la.
Muitas dessas demandas não foram alcançadas, todavia provocaram a necessidade de ampliação do acesso a esse nível de ensino, desencadeando reformas. A compreensão desse processo justifica a releitura de Álvaro Vieira Pinto por sua ação marcante nesse cenário de questionamento do papel do ensino universitário.
Na década de 1960, o ensino superior no Brasil tornou-se tema de intensas discussões com o processo de análise e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (Lei nº 4.024), no Congresso Nacional, sendo esta sancionada em dezembro de 1961, e com a posterior previsão de uma reforma na estrutura do ensino superior brasileiro, que foi instituída por intermédio da Lei nº 5.540, de novembro de 1968.2
Nesse cenário, muitos intelectuais envolveram-se nos debates relativos à organização do ensino superior e ao papel da universidade na sociedade e desenvolvimento nacional.
Álvaro Vieira enfatizou a reforma universitária como indispensável para o progresso social, apresentava como premissa o ideário de democratização das condições de acesso ao ensino superior. Na sua perspectiva, o ponto de partida para a compreensão da reforma universitária era considerar o direito das camadas populares à universidadeA universidade brasileira tem sido objeto de debates e disputas desde a sua criação. A década de 1960 é relevante por acirrar essas lutas, permitindo aos estudantes e professores organizados se posicionarem e traduzirem na forma de propostas um projeto de universidade que atendesse à população brasileira que se mantinha afastada de qualquer possibilidade de

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