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“Essas transformações acarretaram em um incremento da demanda por mão-de-obra qualificada para preencher os cargos criados tanto nas empresas públicas, como nas privadas. Além disso, com a expulsão dos trabalhadores rurais para a cidade e a destruição do artesanato e da pequena indústria pela entrada do capital monopolista estrangeiro, tornaram as grandes cidades do Centro-Sul pólos de atração por oferecerem mais oportunidades de empregos. As classes médias urbanas passaram a definir o topo das burocracias públicas e privadas como alvo da ascensão. Como essas burocracias eram organizadas de forma hierárquica, utilizando os graus escolares como um dos requisitos de admissão e promoção, houve um aumento da demanda por escolarização em todos os níveis. A incapacidade da estrutura universitária em atender essa procura por escolarização provocou, no início da década de 1960, uma crise no sistema universitário, que passou a ter sua estrutura questionada pelos setores sociais interessados em sua reformulação”
Discurssões ocorreram entre os meios estudantil, político e educacional. As principais reinvidicações se concentravam a respeito do aracabouço administrativo das Instituições Superiores daquele período e com