revoluçao Industrial

Com o evento da Revolução industrial, no século XVIII, surgiu uma das discussões mais antiga da história do trabalho, o antagonismo das classes sociais, onde a classe dominante busca maiores lucros e expansão de suas empresas, enquanto que o proletariado busca melhor remuneração e condição de trabalho. Porém a transposição do trabalho artesanal para o manufatureiro, segundo Karl Max, gerou um embrutecimento do trabalhador, o qual é discutido sobre a sua influência nos dias atuais.
A Inglaterra foi o berço da Revolução industrial devido às suas condições propicias para o desenvolvimento da indústria, como as grandes reservas de carvão mineral e ferro e principalmente uma abundância de mão de obra disponível nas cidades inglesas devido ao êxodo rural, motivada pela Lei dos Cercamentos de Terras, os quais buscavam o sonho de melhores condições de vida por meio dos empregos oferecidos nas grandes fábricas. O principal reflexo da substituição do trabalho artesanal pelo operário foi o embrutecimento do trabalhador, ou seja, a alienação do trabalhador com a relação ao valor da produção em referência ao seu trabalho, situação esta estudada pelo filósofo e sociólogo Karl Heinrich Marx.
Segundo a Teoria Marxista o embrutecimento do trabalhador, ocorrido no século XVIII, foi a alienação do fruto do seu trabalho desenvolvido ao capitalismo, visto que enquanto o artesão dominava todo o processo produtivo de um bem material, o operário ficava restrito à apenas a uma parte do ciclo produtivo, estando sujeito à condições precárias e desumanas como ambientes insalubres, baixa remuneração, jornada de trabalho de até 18 horas diárias, e até mesmo castigos físicos dos patrões.
Atualmente o foco da discussão seria o trabalho desenvolvido nas indústrias que tem por característica a automatização da produção, impulsionada pelo crescente e irreversível desenvolvimento tecnológico, ocasionando a barganha da mão de obra humana por máquinas que realizam o trabalho produzindo uma maior