Revoluçao Industrial em Paris
Uma das principais mudanças ocorreu na forma da produção; no final da idade média, a população que vivia no modelo feudal, da produção artesanal e da agricultura, passa a trabalhar em fábricas e com o auxílio de máquinas, acelerando o trabalho e trazendo uma produção maior. Surge uma crescente procura por matérias primas (no caso de Paris, a matéria prima mais utilizada era o carvão) e essa busca acaba gerando uma procura “externa” por parte das nações produtoras, servindo para desenvolver também uma forma de exportação de produtos, seguindo a lei da oferta e procura.
A fábrica só começa a surgir quando as corporações de ofício (locais onde um artesão e seu aprendiz produziam algo com as ferramentas disponíveis, no seu próprio ritmo de trabalho) são substituídas pela produção manufatureira. Com o tempo, os comerciantes tiveram a visão de que era possível aumentar tanto a produção quanto o lucro agrupando um grupo maior de pessoas num mesmo local, fazendo também uma divisão técnica do trabalho, ou seja, adota-se a produção em série. Depois são adotadas as máquinas e o trabalho assalariado (mesmo sendo salários baixos), e esses trabalhadores formaram uma nova classe social; o proletariado. Pode-se dizer que a revolução industrial começou na Inglaterra, mais precisamente em Londres, por ser o pioneiro na produção fabril; e ao longo do tempo foi se expandindo para as outras cidades, mas Paris também foi uma das cidades pioneiras da Revolução. Uma de suas conseqüências foi a chegada da burguesia industrial ao poder, graças à revolução francesa, que de certo modo foi um reflexo da miséria provocada pela revolução industrial e do enfraquecimento da nobreza. As fábricas são um dos símbolos da Rev.