PARIS PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
PARIS PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O fluxo migratório para a cidade, decorrente da Revolução Industrial, era tão vigoroso que a cidade não tinha como comportar tanta gente. Paralelo a isso estavam começando a se desenvolver novos materiais, novas tecnologias, como a arquitetura de ferro, que propicia o desenvolvimento dos primeiros arranha-céus.
Essa necessidade de se construir em múltiplos pavimentos foi o resultado dessa concentração de gente nas cidades. Não havia sentido construir diversas casas se em um mesmo espaço poderiam colocar inúmeras famílias.
Desse caos urbano surgem as teorias marxistas, onde Marx observando esse convívio forcado entre classe operaria e burguesia argumenta que essa situação em algum momento irá se tornar insustentável e explodir numa guerra. Marx cria sua teoria do conflito de classes, alegando que a superação desse sistema explorador capitalista viria através de um grande conflito e que daria lugar a um sistema mais igualitário.
Já os Fabianistas, se apropriando desse mesmo discurso, acreditavam numa mudança do capitalismo para o socialismo de maneira gradual. Os credores do gradualismo acreditavam que uma mudança do capitalismo para o socialismo viria de uma maneira natural.
Ambos se enganaram. O capitalismo vem com crises sinalizadoras e nessas crises, ao invés de surgir um novo sistema mais igualitário surge um novo tipo de capitalismo. O capitalismo inglês deu lugar ao capitalismo austríaco, depois o capitalismo americano e agora o capitalismo chinês.
A Revolução Industrial se espalha em todo território inglês e posteriormente vai se espraiando por todo território europeu, atravessa o Atlântico e vai para o EUA.
Na Europa, primeiramente para França, chegando mais evoluída, porém, o problema foi mais complicado por causa da Revolução Francesa, uma revolução liderada pelos operários que saíram as ruas reivindicando