Revoluçao francesa
Na monarquia tanto em França até à Revolução Francesa como na restante Europa, nomeadamente no Reino de Portugal,, o termo Terceiro Estado (em francês: tiers état) indicava as pessoas que não faziam parte do clero (Primeiro Estado) nem da nobreza (Segundo Estado). Ou seja era o Povo, que eram os comerciantes burgueses (moradores dos burgo e fora dele), os camponeses, os artesãos, os comerciantes e os profissionais liberais, etc.
Os camponeses e outros trabalhadores foram muito importantes na Revolução Francesa(1789-1799), que era a grande massa dos revoltosos pela ausência de privilégios concedidos aos primeiros e os segundos, mas sua a liderança coube à alta burguesia, que também era parte do restante grupo
Jacobinismo
Originário da Revolução Francesa, o termo jacobinismo, também chamado jacobismo, teve uma significação diferenciada e evolutiva ao longo dos tempos. Mas, como expressão, era e é geralmente aplicada de forma pejorativa a qualquer corrente de pensamento republicana e laicista de extrema-esquerda, assim como, o de jacobino para quem fosse e seja "defensor de opiniões revolucionárias extremistas" dessa mesma linha política social e económica1 .
Origens
O historiador François Furet, autor de «Penser la Révolution Française» (1978), estabelece três momentos da sua formação: o jacobinismo original (1789-1791), parlamentar e nobiliárquico; o jacobinismo misto (1791-93), aberto aos jornalistas republicanos; e o jacobinismo extremista (1793-94)2 .
Quando surgiu, um jacobino era um membro do Clube Jacobino, clube ou movimento político francês com representação nos Três Estados e, depois, na Assembleia Nacional Francesa.
No seu início, nos finais do século XVII na França, os jacobinos, eram pequeno-burgueses ainda muito ligados às suas origens rurais e pobres, pouco cultos, com pensamentos políticos e sociais radicais (queriam o extermínio dos nobres) e sua aristocracia.
Receberam a denominação de jacobinos pois reuniam-se