Revolucao Russa

O regime politico era a monarquia absolutista, onde o poder estava todo concentrado nas mãos o czar. O czar era tido como ‘’alguem eleito por deus’’ e ele que dicidia pela nação, tanto na politica externa quanto interna; ele que contratava e demitia ministros conforme a sua vontade e censurava revistas e jornais. O czar, sua família, os nobres (boiardos) e o clero ortodoxo tinham muitos privilégios; além de serem os donos de, praticamente, todas as terras da Russia.
Já os camponeses (mujiques), compunham 80% da população, sendo a maioria servos devendo uma serie de pesadas obrigações aos seu senhores. A maioria era analfabeta e alvos das principais doenças e crises de fome. Os camponeses reagiam a servidão com revoltas, entre qual se destaca a Rebelião Pugatchev, que só foi derrotada pelo exercito czarista após muita luta.
Após muitas rebeliões, finalmente a servidão foi abolida. Entretanto, os ex-servos seriam obrigados a pagar mais 49 anos de serviços mensais agrícolas ao governo czarista. Eles também continuavam sem terras e sendo muito explorados. Por isso, muitos passaram a fugir para a cidade.
Na segunda metade do sec. 19, o Império russo estava se industrializando (graças aos investimentos de capitais estrangeiros e a mão de obra farta e abundante vinda do campo). Porem a industrialização não beneficiava igualmente a população. Os salários nas indústrias eram baixos, os riscos de acidentes eram altos e as horas de trabalho eram muitas. Então, o operariado começou a organizar greves e passeatas (que sempre eram reprimidas com muita violência). Esse contexto opressivo facilitou a entrada de ideias socialistas no país.
Influenciadas por essas ideias, intelectuais operários se juntaram em agrupamentos políticos formando o Partido Operário Social- Democrata Russo, que foi perseguido e desmantelado pela policia czarista. Os principais lideres, porem, Lenin e Trotsky, deixaram a russia e voltaram a se organizar no exterior. Devido a divergências, o partido