revolta do contestado
Causas da revolta A estrada de ferro entre São Paulo e o Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar. Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por um grupo de pessoas ligadas a empresa construtora da estrada de ferro. Esta prioridade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira,voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras. O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
Principal Líder Participação do monge José Maria Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.