To chegando
1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador doPrêmio Nobel da
Paz de 1993,1 e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.2
Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida à causa que defendeu como advogado dos direitos humanos e pela qual se tornou prisioneiro de um regime de segregação racial, até ser eleito o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.3 Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital
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Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da
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polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação do seu país - em moldes de aceitar uma
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sociedade multiétnica.
Mandela foi criticado muitas vezes por ter traços egocêntricos e por seu governo ter sido amigo de ditadores que foram simpáticos ao Congresso Nacional Africano (CNA). Em seu foro íntimo,
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enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de conduzir seu país. Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência.1 8 No dizer de Ali Abdessalam Treki,
Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes