Revolta da Chibata
Foram reestabelecidos um ano após a Proclamação da República(1890) um decreto que nunca foi publicado no Diário Oficial:
“Para faltas leves, prisão a ferro na solitária, por cinco dias, a pão e água, faltas leves repetidas, idem, por seis dias no mínimo; faltas graves, vinte e cinco Chibatadas no mínimo”.
Movimento de marinheiro, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.
Naquele período era comum açoitar os marinheiros á chibatadas, afirmando que era uma forma de discipliná-los.
Com tanto castigo violento os marinheiros se revoltaram.
Como em toda revolta e manifestação, sempre tem alguém que toma a frente para encorajar os outro.
Assim o Almirante Negro, o Marujo João Cândido, tomo a frente e esbouçou uma ação contrária aos castigos das Chibatas.
Essa revolta ocorreria em 15 de Novembro de 1910.
Porém foi precipitada por causa de uma punição dada á um dos marinheiros.
Após tal punição considerada exagerada, os comitês revolucionários decidiram que a tomada dos navios se daria na noite do dia 22 de Novembro de 1910 no Rio de Janeiro. Sem ocorrer mortes.
Os rebeldes tomavam vários navios, rendiam oficiais e comandante.
Faziam exigências, e declaravam ao governo que se não atendesse às exigências iriam atacar as cidades com bombas.
"Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."
Passado quatro dias após o conflito, o Presidente Hermes da Fonseca decretou o fim da prática dos castigos e perdoou os marinheiros.
Entretanto quando os marinheiros foram entregar as armas se viram traídos e enganados pelo presidente.
Retirou automaticamente da Corporação da Marinha todos aqueles que compunham a revolta, além de João Cândido o