Revisão e Ruptura com o Classicismo
Introdução à História da Arquitetura
-Revolução Social e Revolução Científica
Com a Revolução Francesa e as transformações sociais trazidas pela ascensão da burguesia na Europa, os mais diversos ramos da ciência e da sociedade sofreram profundas mudanças. Essas mudanças não só alteraram a economia, a política e a maneira de lidar com a ciência, mas também provocaram uma mudança na maneira de pensar do homem e, consequentemente, interferiram na produção cultural contemporânea.
Para tentar “explicar” os novos fenômenos, surgiu o Iluminismo, que tinha como argumento base o racionalismo e a análise empílise empurgiu o Iluminismo, que tinha como argumento base o racionalismo e na produçrica de todas as coisas. Uma das influências desse movimento na Arquitetura foi o rompimento com classicismo conhecido até então.
-A ruptura com o classicismo
O espírito científico que pairava a Europa na época das revoluções fez com que os estudiosos da Arquitetura da época fizessem uma revisão conceitual do Barroco e buscassem a “natureza própria da Arquitetura”. Toda essa análise permitiu aos racionalistas da época um novo “enquadramento” da linguagem clássica, menos universal e mais contextualizada aos seus momentos históricos. Tudo isso demonstrou uma grande fragilidade naqueles que eram considerados os pilares da boa arquitetura. Após chegarem a essa conclusão, os Iluministas se viram livres para criarem um novo estilo, o neoclássico.
Entretanto, apesar de toda a revolução feita no campo teórico, a forma se mantém basicamente a mesma. O que muda de fato é o novo papel da linguagem na arquitetura, que deixa de ser o único modo de expressar o significado de um lugar e de um tempo. A partir do Neoclassicismo, ela vira apenas um meio de comunicação.
Os novos parâmetros de expressão e a nova maneira de encarar a linguagem dificultam, por um lado, o estudo do século de XVIII no campo dos estilos arquitetônicos, mas, ao