Revisão de resultados de pesquisas sobre terapia matrimonial e familiar no tratamento do alcoolismo
Esta revisão de estudos de controlo de terapia familiar e matrimonial (MFT) no tratamento do alcoolismo, atualiza a revisão anterior de O’Farrell e Fals-Stweart (2003). Concluímos que, quando o alcoólico não está disposto a procurar ajuda, a MFT é eficaz em ajudar a família a lidar melhor e a motivar os alcoólicos a tratarem-se. Especificamente, tanto as possibilidades e encaminhamento da Al-Anon como o treino do conjugue na capacidade de gestão do problema (baseado em novas descobertas) ajudam os familiares a lidar melhor, e a CRAFT promove a entrada no tratamento e foi transportada, com sucesso, para uma clínica comunitária num novo estudo. Uma vez que o alcoólico entra para o tratamento, a MFT, em particular a terapia comportamental para casais (BCT), é claramente mais eficaz que o tratamento individual na melhoria da abstinência e na melhoria do funcionamento da relação. Novos estudos da BCT mostraram eficácia com mulheres alcoólicas e com gays e lésbicas alcoólicos, e a BCT foi transportada, com sucesso, para uma clínica comunitária, tendo sido testada uma versão resumida da BCT, e a BCT foi adaptada para outros familiares para além dos conjugues. Estudos futuros deverão avaliar o seguinte: MFT com casais onde ambos têm problemas alcoólicos atuais e com pacientes menores, mecanismos de mudança, transportabilidade de abordagens baseadas em evidências de MFT para configurações de prática clínica, e replicação de resultados MFT da redução de violência no parceiro e melhoria do “funcionamento” da criança.
Há mais de 35 anos atrás, o Instituto Nacional do Abuso de Álcool e Alcoolismo dos EUA (NIAAA) aclamou a terapia matrimonial e familiar (MFT) como “um dos avanços atuais mais notáveis na área da psicoterapia do alcoolismo”. Este relato do NIAAA é também usado para estudos controlo para testar estes métodos promissores.
Em 1976, Steinglass reviu os estudos de