Dependência não química: compra compulsiva
CURSO DE PSICOLOGIA
DEPENDÊNCIA NÃO QUÍMICA: COMPRAR COMPULSIVO
Aline Melo
Cicera de Almeida
Maria José S. Costa
Cléia Márcia Soares
São Carlos
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
DEPENDÊNCIA NÃO QUÍMICA: COMPRAR COMPULSIVO
Trabalho da disciplina Tópicos Avançados em Psicologia I, ministrado pela Profa. Dra. Vanessa Nunes de Souza, como parte da avaliação semestral.
São Carlos
2013
INTRODUÇÃO
Lejoyeux (1997, apud LUZ, BRÜNE e BUSSAB, 2004) define a compra compulsiva como um tipo de dependência não-química, um distúrbio no ato de comprar, que chama a atenção por causar preocupação excessiva em consumir algo, que além de ultrapassar os limites financeiros e gastar boa parte do tempo é desnecessário - acontece que o impulso “se tornar irresistível, intrusivo e sem sentido”. É um transtorno manifestado, primeiramente, por uma ansiedade ou depressão, tendo como consequência a compulsão da compra, levando ao ato seguido por uma sensação de euforia ou excitação e finalmente vem a culpa que leva à depressão, reiniciando o ciclo. Luz, Brüne e Bussab (2004), afirmam que as compulsões, os comportamentos repetidos se dão porque o indivíduo precisa executar algum procedimento para diminuir a ansiedade causada por uma obsessão. Bleuler (1924, apud TAVARES et al., 2008) relata que na oniomania o sujeito não consegue evitar a impulsividade, sendo esta um elemento essencial no transtorno. Já Kraepelin (1915, apud TAVARES et al., 2008) define “a compra excessiva (oniomania) como um “impulso patológico”. O Oniomaníaco geralmente é mulher e está no final da adolescência ou iniciando a idade dos vinte anos (TAVARES et al., 2008). A compradora-compulsiva, com sua baixa auto-estima, relata uma intensa sensação de prazer ao comprar,