Revista Brasileira De Fruticultura Meu Artigo
Rev. Bras. Frutic. vol.36 no.2 Jaboticabal abr./jun. 2014 http://dx.doi.org/10.1590/0100-2945-270/13 PROCESSAMENTO Atividade antitríptica de proteínas em polpas e sementes de frutas tropicais1 Antitryptic activity of proteins from pulps and seeds of tropical fruits
Ágnes Denise de Lima BezerraI; Claudia Renata Montenegro BarbosaI; Fabiana Maria Coimbra de CarvalhoI; Alexandre Coelho SerquizII; Ana Heloneida de Araújo MoraisI
IIC, IC, IC, Prof. Dr., Depto de Nutrição, UFRN, E-mails:fabicoimbra@hotmail.com, claudia_barbosa_nutricao@hotmail.com;agnes_denise@hotmail.com; aharaujomorais@gmail.com
IIMs., Dr., Depto de bioquímica, UFRN, E-mails:alexandreserquiz@gmail.com; elizeu@elizeu@ufrnet.br
RESUMO
A alimentação saudável e diversificada é essencial para a manutenção da saúde física e mental, e apesar de o perfil alimentar atual valorizar a praticidade do comer, nota-se que a população está consumindo, de forma crescente, frutas, tanto na forma in natura como na forma de sucos. No entanto, o consumo de certas frutas in natura ocorre acompanhado da ingestão de suas sementes, cascas ou mesmo outras partes, podendo existir fatores antinutricionais, moléculas e/ou compostos que podem interferir na biodisponibilidade e/ou digestibilidade de nutrientes, tais como os inibidores de tripsina. Tais inibidores podem prejudicar o aproveitamento de proteínas presentes nos alimentos, porém estudos recentes vêm sendo divulgados, demonstrando também os efeitos benéficos dos mesmos. Este estudo teve como objetivo avaliar inibidores de tripsina nos extratos aquosos das frutas: goiaba (Psidium guajava L), das variedades Kumagai (branca) e Paluma (vermelha); maracujá-amarelo (Passiflora edulis f.) e melancia (Citrullus vulgaris Schrad). Para tal, foi realizada a detecção da presença da atividade antitríptica e a dosagem de proteínas solúveis. Em todos os extratos analisados, foi detectada atividade