AS CORRIDAS DE REVEZAMENTO Segundo J. Kenneth Dohert, em seu livro “Tratado Moderno de Pieta e Campo”, as corridas de revezamento foram idealizadas pelos norte-americanos, em decorrência de outras atividades por eles praticadas, que deram origem a esta prova de competição em atletismo. Na ocasião havia revezamento de cavalos puxadores das diligências, os quais, devido às longas viagens eram mudados nos postos de troca. Mas os revezamentos realizados entre os bombeiros de Massachusetts foram os acontecimentos mais estreitamente ligados a idealização das corridas de revezamento, hoje praticadas em todas as competições de Atletismo. Partindo desse fato, a Universidade da Pensilvânia, através de Frank B. Ellis e H. L. Geyelin deu início a essa prova, praticada por quatro corredores, com o objetivo de atrair o público às competições. A primeiro experiência foi realizada em 1893, com duas equipes de 4 x 1/4 de milha, cujo resultado positivo levou à inclusão da prova nas competições da primavera. Nesta época, a forma da prática era diferente, pois não era utilizada uma saída veloz, não havia o transporte do bastão e o revezamento entre os corredores era feito em uma marca onde o companheiro seguinte ficava à espera. Devido ao enorme sucesso, no ano seguinte (1894), o interesse entre os atletas, treinadores e público era tão grande, que várias escolas de outros lugares foram convidadas para participar dessa competição na Pensilvânia. De acordo com os acontecimentos, a corrida passou a ser disputada em quatro níveis: preparatório, secundário, universidade e academia. Com isso, a simpatia pelas provas cresceu assustadoramente, levando 115.000 participantes aos revezamentos da Pensilvânia, um exemplo digno de ser imitado por nossos organizadores. Originalmente, a prova era realizada sobre uma milha, para em seguida ser ampliada para duas e quatro milhas, já no ano de 1897, a partir de quando foram experimentadas transformações de tempos em tempos: 1915 - Revezamento rápido e