Revestimento Monocamada

1 – INTRODUÇÃO Uma das partes finais da execução da edificação é o seu revestimento, seja no piso, seja nas paredes. É de suma importância que a execução do revestimento dessas partes seja bem feita, uma vez que se trata de um elemento de destaque aos olhos, como na fachada, e problemas nessa parte são facilmente perceptíveis a todos, o que pode causar uma má impressão imediata para a edificação.
Além disso, para a execução do revestimento, uma série de detalhes deve ser observada, detalhes estes que por muitas vezes não são cumpridos pelos empreiteiros e operários, o que resulta numa vida útil do revestimento da fachada inferior à prevista e a que deveria ser cumprida por norma. Muito devido a isso, a queda dos elementos da fachada é um dos problemas mais comuns encontrados nos anos iniciais da edificação.
No Brasil, o método mais tradicional de revestimento ainda é o sistema que envolve três camadas: chapisco, emboço e reboco. Sem entrar em maiores detalhes, o sistema consiste na aplicação de 3mm a 5mm de chapisco, seguido de 1,5cm a 2,5cm de emboço para áreas internas e 3cm a 4cm para fachadas. A seguir, é colocado o reboco, camada de cerca de 5mm que irá receber a pintura. O que difere o emboço do reboco está na granulometria do agregado: o emboço utiliza uma maior. A seguir, uma imagem que ilustra como funciona esse sistema:

Imagem 1: sistema de emboço e reboco Seguido a isso, um sistema alternativo, mas menos utilizado, é o de massa única, ou paulista. Nele, como o próprio nome sugere, é aplicado sobre o chapisco somente uma camada de argamassa que tem a função de emboço e reboco simultaneamente, e depois irá receber a pintura. Entretanto, trabalha-se uma mudança na realidade brasileira com a introdução de uma nova alternativa de revestimento que racionaliza a obra, além de dispensar algumas etapas, como o chapisco. Trata-se de uma argamassa de aglomerantes hidráulicos e polímeros com pigmento incorporado,