Reutilização do lixo orgânico
O processo de reutilização do lixo é bem amplo e polivalente, com várias vertentes e diversas finalidades, uma vez que pode ser fragmentado em muitos grupos e subgrupos. Estes grupos e subgrupos são divididos em diferentes áreas de atuação, como a reciclagem do lixo orgânico, sua importância na formação da compostagem, o lixo verde, a proposta de logística reversa e a metodologia de geração de energia elétrica pelo lixo.
Iniciando pela reciclagem, temos que esse processo propõe a transformação de um produto usado, em algo novo para o consumo, reduzindo assim o volume de resíduos sólidos nos centros urbanos e rurais, e reduzindo o impacto do uso irresponsável de mátria prima.
A ideia de reciclar iniciou-se na década de 80, originada de uma preocupação intensificada pelos órgãos recém-atuantes do meio ambiental, que visavam a viabilidade ambiental e o tempo útil de recursos de nosso planeta, e sua capacidade de absorção e resistência para toda degradação e poluição gerada por modificações de autoria do Homem. Tal preocupação foi gerada pelo intenso ritmo industrial em todo globo terrestre, com a globalização em alta e relações comerciais agitadas, tudo objetivando alimentar nosso desenfreado sistema econômico, o capitalismo. Com projeções apocalípticas e estudos realizados, pesquisadores afirmaram que, da forma como o Homem administrava os recursos naturais de seu planeta, logo esse entraria em colapso, uma vez que, era-se consumido, explorado, e não havia reposição necessária de matéria, ou qualquer tipo de cuidado com os malefícios gerados a nossa atmosfera.
Diante disso, em busca de medidas alternativas, a reutilização da matéria prima se tornou uma das válvulas de escape de órgãos ambientais e ONG’s. Essa determinação se deve aos vários benefícios da reciclagem, que são mais amplos do que os citados anteriormente. Além de racionalizar e reduzir o uso de matéria prima e diminuir o volume de resíduos sólidos nos centros