reunificação
Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental em consequência da bipolarização mundial. Nos anos que se passaram em que o país estava dividido, os alemães ocidentais capitalistas e os alemães orientais socialistas conseguiram, graças ao acentuado empenho e à ajuda financeira externa, reestruturar-se das desmedidas perdas ocorridas na Segunda Guerra.
Na década de 60, os alemães ocidentais possuíam um padrão de consumo muito além do padrão oriental. Através de recursos norte-americanos, a economia da Alemanha ascendia substancialmente, tanto que o produto interno bruto (PIB) do lado ocidental alcançou o de países como Inglaterra e França.
Esse fato corroborou para a crescente evasão de alemães orientais, desgostosos com o regime socialista, para a Alemanha Ocidental. Em agosto de 1961, a quantidade de alemães deslocados para a parte ocidental chegou a quarenta mil. Diante disso, as autoridades da Alemanha Oriental determinaram a construção do famoso Muro de Berlim. Esse muro dividiu fisicamente as Alemanhas e foi o principal marco da Guerra Fria e da separação do mundo entre as duas ideologias contrárias, o capitalismo e o socialismo.
Nas décadas seguintes, a diferença do ritmo de desenvolvimento das duas Alemanhas ficou ainda mais evidente. A Alemanha Oriental (socialista) era um país mediano em seu desenvolvimento, mas a Alemanha Ocidental (capitalista) transformou-se em um dos países mais poderosos do mundo. A parte ocidental ainda contou com o favorecimento da forma democrática de governo, ou seja, os cidadãos escolhiam seus governantes e podiam manifestar livremente suas opiniões, sem medo de possíveis retaliações.
Insatisfeita com a repressão política, a população da parte oriental de Berlim fomentou seguidas manifestações que exigiam de forma imediata liberdade de expressão, melhor qualidade de vida e a mudança da configuração política para o regime democrático. O lema do