Reunificação da Alemanha
Após as primeiras eleições livres na RDA, em 18 de março de 1990, as negociações entre as duas Alemanhas culminaram no Tratado de Unificação (Einigungsvertrag, celebrado em 31 de agosto de 1990), enquanto que os entendimentos entre a RDA e a RFA e as quatro potências de ocupação (Estados Unidos da América, França, Reino Unido e União Soviética) resultaram no chamado "Tratado Dois Mais Quatro" (celebrado em 12 de setembro de 1990), que outorgava independência plena ao Estado alemão reunificado.
A Alemanha reunificada continuaria a integrar a Comunidade Européia (posteriormente, União Européia) e a OTAN.
O termo "reunificação" é utilizado para designar este processo, que é distinto da unificação da Alemanha, em 1871.
Mapas da RFA, da RDA e da Alemanha reunificada.
A reintegração das duas Alemanhas teve um alto custo econômico, que gerou inflação e recessão. Um dos problemas sociais provocados pela reunificação foi a necessidade de estender a toda a população o nível de vida e poder de compra alcançado pelos habitantes do lado ocidental.
A União Democrata Cristã (CDU), de Helmut Kohl, venceu com folga as primeiras eleições na nova Alemanha, em dezembro de 1990, mas o governo enfrentou graves problemas, como o aumento da dívida pública, o alto índice de desemprego e a atuação de grupos neonazistas e de extrema direita, cujos ataques visavam sobretudo o grande contingente de imigrantes do país.
Apesar das dificuldades, Kohl manteve-se no governo em 1994, à frente de uma coligação da CDU com a União Social Cristã (CSU) e o Partido Liberal (FDP).
O governo alemão foi o que mais se esforçou pela formação da União Européia (UE), um grande projeto político do partido dirigido por Kohl e, anteriormente,