Retificadores
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1. Introdução
O objetivo deste artigo é apresentar as principais configurações para o estágio de entrada de um sistema ininterrupto de energia – o Retificador. Deve-se ter muito claro que a escolha da topologia do retificador possui um impacto muito grande na qualidade da energia da instalação elétrica na qual esse equipamento será conectado. Tal escolha deve relacionar o custo benefício de cada opção, pois elas impactam diretamente na confiabilidade, complexidade, robustez e consumo de energia reativa. Por esses motivos, os usuários destes sistemas cada vez mais devem conhecer os conceitos envolvidos a fim de obter argumentos sólidos para melhor optar entre os diferentes tipos de configurações disponíveis, pois certamente será uma decisão de forte impacto no valor da fatura mensal de energia.
2. O Retificador
O Retificador é o conversor de potência capaz de alterar a forma de tensão de entrada de alternada para contínua. Nos equipamentos que operam com dupla conversão de energia, de acordo com a NBR 15014:2003 [1], o retificador realiza a primeira conversão, de C.A. para C.C. sendo o inversor de saída responsável pela segunda conversão, de C.C. para C.A. Gera-se assim uma tensão com amplitude e freqüência controladas, totalmente independente da entrada. Portanto o retificador funciona como um isolador aos efeitos indesejáveis da rede elétrica, pois o barramento C.C. absorve e transfere a potência da entrada para a saída, formando o que chamamos elemento “tanque de energia”.
Fig. 1. Topologia on-line dupla conversão conforme NBR15014.
“Estágio Retificador para Nobreaks”
Alexandre Saccol Martins, Gerson Gabiatti e Guilherme Bonan
3. Topologias de