Retificador de Meia Onda com Filtro Capacitivo
Introdução
Retificador de Meia Onda com Filtro Capacitivo
O circuito mostrado na figura apresenta o que chamamos de “filtragem” que, no caso, consiste na eliminação de variações bruscas na tensão es(t) sobre a carga resistiva Rc graças à presença do capacitor C que age como “amortecedor”.
Figura 6: Retificador de meia onda com filtro capacitivo.
Suponhamos que o capacitor esteja inicialmente descarregado. Ao chegar o primeiro semiciclo positivo de eG(t), o diodo D conduz colocando C e R diretamente em contato com a tensão eG(t), a menos de vd. Enquanto eG(t) estiver aumentando, o diodo estará conduzindo, a corrente na resistência será (eG(t) – vd) / R e o capacitor vai se carregando até atingir a tensão máxima (EG – vd).
Quando eG(t) atinge o máximo e começa a cair, a carga em C tenta voltar, o que é impedido pelo imediato bloqueio do diodo. A carga do capacitor não tem alternativa senão escapar suave e exponencialmente através de R (figura 12), enquanto a tensão no outro lado do diodo vai caindo até atingir o pico negativo de eG(t). Nesse instante, a tensão inversa sobre o diodo é máxima, sendo igual à aproximadamente |–2EG|.
O diodo só volta a conduzir quando eG(t) iguala es(t) (ângulo q1) e o capacitor então se carrega novamente ao máximo, até que ocorra novo bloqueio (ângulo q2). Conforme observamos na figura 11, a corrente no diodo inicialmente atinge um valor bastante elevado (surto inicial), uma vez que ao o ligarmos o circuito, o capacitor encontra-se descarregado e na saída do circuito produz-se em consequência, um curto-circuito se desprezarmos a resistência série equivalente do capacitor (ESR). A corrente fica limitada apenas pela resistência da fonte de alimentação, Rs. Por isso, a citada resistência deve assumir um valor de compromisso entre um mínimo, que mantém este pico de corrente abaixo do nível máximo permitido, e um máximo que ainda satisfaça às exigências de regulação e