Resíduos
Tainara IankaMaas
Acadêmica de Iniciação Científica do curso de Geografia da Unioeste, campus de Mal. C. Rondon-PR, Integrante do LABER, e-mail: tainaramaas@hotmail.com
Fábio de Oliveira Neves
Docente do Colegiado de Geografia da Unioeste, campus de Mal. C. Rondon-PR, Integrante do LABER, e-mail: foneves@gmail.com
1. Introdução
No Brasil, a valorização material do lixo vem se desenvolvendo através de programas municipais de coleta seletiva e apoio a organizações de catadores, visando diminuir a quantidade de resíduos levados aos aterros. Os materiais recicláveis geralmente são coletados de porta a porta, como o lixo convencional, pelos catadores nas ruas ou ainda em pontos de entrega voluntária (PEVs).
O município de Toledo possui um programa de coleta seletiva e triagem criado em 1994. A coleta seletiva porta a porta e os pontos fixos para troca de recicláveis por cestas básicas são as modalidades centrais de captação de materiais. No ano de 2011, o governo tentou relançar as bases dos PEVs na cidade, criando o programa Tooreciclando, com a distribuição de 61 contêineres na área central da cidade, onde a população local leva o lixo reciclável (papel, plástico, vidro e metal) que é encaminhado para a triagem.
Nesta pesquisa, analisa-se a opinião da população vizinha aos PEVs, pois deve-se levar em conta a opinião da população diretamente afetada pela instalação desses equipamentos. Supõe-se que há a satisfação da população vizinha aos PEVs, que não sentem efeitos negativos e apoiam o programa como uma iniciativa a favor de uma cidade sustentável. A pesquisa trata, nesse sentido, de uma mudança na configuração espacial do programa de coleta seletiva e da reação popular a esta mudança, tema de interesse para a pesquisa geográfica, pois envolve comportamento social e meio ambiente urbano, uma relação central quando se remete à