resíduos sólidos
Ela consolidou ações de sustentabilidade e proteção ao meio ambiente, o que era uma preocupação crescente há anos nos meios educacionais, científicos e dos ambientalistas.
Após um ano de sua aprovação, ainda não podemos notar grandes resultados, mesmo porque o Brasil nunca teve uma cultura de preocupação com a destinação de seus resíduos. Principalmente nas grandes cidades, onde as pessoas deixam seu “lixo” para o sistema público de coleta e acham que ele simplesmente desaparece só por que elas não o vêem ou sabem de seu destino.
Mas, há um aumento na preocupação com a destinação dos RS principalmente por parte da gestão pública e do meio industrial que leva a uma gradual adequação à PNRS. Existe mobilização das indústrias quanto a programas de logística reversa. Um exemplo disso é o “programa Jogue Limpo” das indústrias produtoras de óleos lubrificantes para automotores; este programa promove a coleta de embalagens e sua reutilização e reciclagem.
Houve aumento na porcentagem de resíduos sólidos coletados que são destinados a aterros sanitários. Resultado no aumento do número de municípios que possuem plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
A PNRS também ajudou na consolidação da criação de diversas cooperativas e associações de catadores e na criação de centros de triagem de material reciclado. Fato que além de auxiliar em muito o problema dos RS; gera empregos dando condições de sobrevivência a muitos moradores de regiões pobres, devolve a dignidade e valoriza à figura do catador; visto por muitos como “sub-humanos” por trabalhar com o que é considerado lixo pela sociedade.
Ocorreu também aumento no número de iniciativas de particulares de pessoas preocupadas com questões ambientais, como o surgimento de peças de teatro que abordam o tema, professores que por conta própria criam programas com seus alunos incentivando a preocupação e consciência com a