Resíduos sólidos
Ricardo Machado *
1 - RESUMO
O plano de gestão de resíduos sólidos leva em conta que a grande heterogeneidade dos resíduos urbanos lhe confere distintas características e potencialidades que devem ser consideradas desde o nascedouro (geração) até o esgotamento de todo o potencial, técnico e econômico, de aproveitamento de seus componentes. Para isto, deve-se buscar, tanto quanto possível, organizar o fluxo destes resíduos, de forma particularizada (ou diferenciada), considerando que a segregação dos diferentes tipos aumenta o potencial qualitativo de seu tratamento e reaproveitamento, devem ser considerados três princípios básicos que permeiam o processo:
• Conhecer a natureza do objeto que está sendo trabalhado – diagnóstico da situação dos resíduos sólidos.
• Estabelecer um plano de seqüência de procedimentos, onde se incluem as técnicas e os instrumentos.
• Construir a metodologia a partir de um trabalho concreto com vistas a um resultado concreto.
2 - JUSTIFICATIVA.
Um dos problemas dos impactos ambientais está no resíduo, representado por quaisquer restos e efluentes dos processos de produção, subprodutos não utilizáveis e os produtos da manufatura, propriamente ditos, no todo ou em partes, especialmente suas embalagens, quando se transformam em resíduo urbano. Do ponto de vista legal, no Brasil, o responsável pelo gerenciamento destes resíduos é o produtor, que tem a responsabilidade de adotar práticas de manejo que impeçam a contaminação do ambiente. Pode-se constatar a importância do tema pela farta legislação existente, tanto federal quanto em nível estadual e municipal, referente à questão do manejo dos resíduos sólidos urbanos, destacando-se as normas legais (entre outras leis a lei 9605/98, a “lei de crimes ambientais” várias ABNT NBR, resoluções e portaria que estabelecem práticas e sanções para os responsáveis pela disposição de resíduos).
Neste trabalho é desenvolvida e aplicada